SOCIEDADE PROPAGANDA DE CASCAIS
Reconhecida de Utilidade Pública, Decreto-Lei Nº 460/77
Membro Honorário da Ordem do Infante D. Henrique
Medalha de Mérito da Câmara Municipal de Cascais
ANOS
91
Ao serviço de Cascais
A Bem de Cascais desde 1934
A Sociedade Propaganda de Cascais, ao longo dos anos tem Homenageado varias personalidades que deram o seu contributo e colaboração, com amizade e carinho, a esta Sociedade Propaganda.
Aqui fica alguns registos das homenagens de que temos documentação e um pouco da sua própria historia.
Entrega do diploma da Homenagem, por parte da direcção da Sociedade Propaganda de Cascais, ao ano de 1941
No 1ºconcurso hípico em Cascais
Sempre presente nas homenagens celebradas pela Sociedade Propaganda
No parque que leva o seu nome: Parque Marechal Carmona, em Cascais
MARECHAL CARMONA
António Costa de Fragoso Carmona (1869-1851) foi Ministro da Guerra em 1923 e Ministro dos Negócios Estrangeiros em 1926. Assumiu, em Março de 1928, as funções de Presidente da República Portuguesa, que exerceu até à morte, em 1951.Tinha a sua residência oficial de Verão na Cidadela de Cascais e foi muito estimado pelos cascalenses. Sempre bem disposto, acompanhou as iniciativas da Sociedade Propaganda de Cascais – inaugurações, conferências, entregas de troféus, comemorações, homenagens, festas do Espírito Santo, do boi bento para os pobres, tendo sido mesmo o primeiro a assinar o nosso Livro de Ouro de Honra e chegou inclusive a assistir a reuniões na nossa sede. Recordemos algumas dessas efemérides:
– Em 5 de Outubro de 1940, inaugurou o parque com o seu nome, na presença da Direcção da Sociedade Propaganda de Cascais.
– Em 1941, foi-lhe solenemente entregue, nos salões do Sporting Clube da Parada, o diploma de Presidente de Honra da Sociedade Propaganda de Cascais, na presença do Sr. Presidente da Câmara Municipal. Estiveram presentes os senhores: Armando Vilar (presidente da Sociedade Propaganda), José Florindo de Oliveira, Manuel Possolo e mais senhores em representação da propaganda, assim como entidades oficiais e muitos amigos do homenageado e desta Sociedade.
– O Marechal Carmona lançou, em 1945, a 1ª pedra para as casas do hospital, em Cascais, e fez questão em convidar a Propaganda para estar presente na cerimónia.
Após ter organizado tantos eventos, a Sociedade Propaganda de Cascais sentiu necessidade de conseguir um terreno para levar a efeito concursos hípicos. Satisfez o Sr. Visconde dos Olivais esse desejo, através da amável cedência provisória, para esse efeito, de parte do terreno da Gandarinha. Foi necessário adaptar instalações, especialmente uma tribuna para os membros do júri.
O 1º Concurso Hípico e, consequentemente, a 1ª Taça Marechal Carmona realizou-se em 1936, que teve, por conseguinte, a presença amiga do Sr. Presidente da República.
O 2º Concurso, denominado Taça Marechal Carmona, realizou-se no ano seguinte, 1937, a favor da Santa Casa da Misericórdia de Cascais, com a participação de 22 cavaleiros em pista.
O Concurso Internacional de 1941 teve como convidados especiais, de novo, S. Ex.ª o Sr. Presidente da República, que esteve acompanhado pelo Sr. embaixador e pela embaixatriz de Inglaterra. Evocou-se e homenageou-se a briosa intervenção do Corpo de Infantaria 19 na Guerra Peninsular.
Foi naturalmente muito sentida em Cascais e, de modo muito especial, pela Sociedade Propaganda a morte, em 1951, do Marechal Carmona, sobretudo porque já se haviam habituado os seus sócios a sua presença nas iniciativas que organizava e nas visitas que amiúde nos fazia. Por isso, na assembleia de 25 de Abril de 1951, o Presidente da Sociedade, Armando Vilar manifestou o seu grande pesar pelo falecimento de Sua Excelência o Sr. Marechal Carmona, Presidente da República e nosso Presidente de Honra, salientando as suas altas virtudes e o seu bondoso coração. Na verdade, salientou, Cascais, onde Sua Excelência residiu largos anos, sente, como nenhuma outra povoação, o seu passamento. Em seguida foram guardados dois minutos de silêncio. Antes de encerrada a sessão, foi resolvido enviar à Ex.ma Sra. D. Maria do Carmo Fragoso Carmona um extracto da respectiva acta, assinado pelos presentes.
DUARTE PACHECO
(19 de Abril de 1900 / 16 de Novembro de 1943)
Como Ministro das Obras Públicas, podemos afirmar que Duarte Pacheco revolucionou o sistema rodoviário de Portugal. Para além das inúmeras obras públicas que mandou executar, há a salientar a construção da marginal de Lisboa a Cascais, concretizando, assim, um anseio dos cascalenses, de que a Sociedade Propaganda de Cascais obviamente se fazia eco. Daí que – como consta das actas da Sociedade – várias reuniões se tivessem realizado com ele.
Daí que tivesse programado para o ano de 1940 uma sessão de homenagem em sua honra, na sede da Sociedade, com a presença do presidente da Câmara. Armando Vilar, que se fazia acompanhar de todos directores da Sociedade, representantes de entidades oficiais e amigos de Cascais, proferiu, no 1º andar do edifício, palavras de agradecimento por tudo quanto o Sr. Ministro tivera já ocasião de fazer pelo bem de Cascais.
Duarte Pacheco viria a falecer a 16 de Novembro de 1943, de desastre de automóvel. Fora a Vila Viçosa inteirar-se dos trabalhos em curso para a erecção da estátua de D. João IV. Mas, como queria chegar a tempo ao Conselho de Ministros, o veiculo oficial, que seguia a alta velocidade, despistou-se na Estrada Nacional nº 4, no lugar da Cova do Lagarto, entre Montemor-o-Novo e Vendas Novas, embatendo com o lado direito num sobreiro. Um acompanhante teve morte imediata; os outros, ferimentos ligeiros; os de Duarte Pacheco foram graves, de modo que foi transportado para o Hospital da Misericórdia em Setúbal. Mal foi informado do sucedido, Salazar seguiu para lá, fazendo-se acompanhar de um grupo de reputados médicos; mas nada puderam fazer e o óbito foi confirmado, na madrugada do dia 16.
Atendendo à muita consideração e carinho que tinha para com o engenheiro, atendendo ao enorme trabalho que fizera ao longo da sua carreira, quer como professor quer como estadista, a Sociedade Propaganda de Cascais promoveu junto à porta da sede na Rua Regimento 19 uma concentração com muitas entidades. Todos vestiam de preto e as varandas da sede vestiram a cor do luto também.
O retrato fotográfico do Maestro, encontra-se na sala nobre da sede da S.P.C.
A homenagem contou com a presença do então presidente da C.M.C
A sede da S.P.C., foi palco da sentida homenagem ao Maestro, amigo desta Sociedade.
MAESTRO TABORDA
António Gonçalves da Cunha Taborda nasceu em Cascais a 23 de Maio de 1857 e viria a falecer em 1911.
Foi um célebre maestro da banda da Guarda Municipal, actualmente, Guarda Nacional Republicana. Compôs, entre outras, a Grande Marcha Militar, a ópera Dinah e as Fantasias Fúnebres para a peça Romeu e Julieta. Em 1910, levou a banda a Madrid e a Barcelona, onde regeu vários concertos, e o êxito foi tão grande que, quando chegaram a Lisboa, foram ovacionados pela imensa multidão que os esperava.
Atendendo a esse prestígio, deliberou a Sociedade Propaganda de Cascais criar uma Comissão encarregada de preparar uma homenagem pública a tão insigne cascalense, de que fizeram parte os senhores: Armando Vilar, José Florindo Oliveira, Alberto Mourato, Manuel Possolo, General Ferraz, Coronel Fernando Carvalho, Amadeu Stoffel, Eduardo Loureiro e Álvaro Ferreira.
Para se estudar a concretização da iniciativa, fez-se, a 4 de Dezembro de 1939, uma reunião, na sede da Sociedade, em que estiveram presentes, além dos membros da Comissão Executiva, a Ex.ma Sra. D. Maria do Carmo, esposa do Sr. Presidente da República, Marechal Carmona, o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Cascais, representantes de entidades oficiais, convidados e amigos.
E, tendo a Comissão reiterado a sua intenção de tomar sobre si toda a organização da homenagem a prestar, ficou deliberado, depois da natural troca de impressões:
1) Pedir à Câmara Municipal de Cascais que fosse dado a uma das ruas da vila o nome de Maestro Taborda.
2) Reunir todos os elementos necessários da vila, a fim de se organizar uma grande banda que, na data da homenagem, deverá tocar trechos da autoria do homenageado.
3) Colher todos os elementos da vida do maestro para a realização duma conferência e o mais que a Comissão entender.
4) Convidar para uma reunião na Associação Comercial, a 19 de Dezembro de 1939, todos os elementos musicais residentes em Cascais, a fim de se verificar a possibilidade de organização da banda a que acima se faz referência.
Ao ano de 1940, a Sociedade Propaganda de Cascais, celebrou na sua sede, uma homenagem a Fausto Cardoso Figueiredo, pioneiro do turismo em Portugal. Grande amigo desta Sociedade.
Contou com a presença do então presidente da Câmara Municipal de Cascais, dirigentes e directores da Sociedade, diversas entidades, e sociedade em geral.
Seu retrato oferecido a esta Sociedade para a sua homenagem, encontra-se no salão nobre da nossa sede.
A 15 de Março de 1946, a Sociedade Propaganda de Cascais faz sentida homenagem á memória de Joaquim Nunes Ereira, grande amigo de Cascais, especialmente colaborou com esta Sociedade Propaganda para com os mais necessitados.
Teve como orador .Armando Vilar, e convidados diversas entidades
Retrato fotográfico, situa-se na sala nobre da nossa sede.
Ao ano de 1935, a Comissão Propaganda de Cascais colaborou na organização da homenagem ao aviador Tenente Humberto da Cruz, e ao seu mecânico, 1.º Sargento Gonçalves Lobatono, pela brilhante viagem Lisboa-Macau-Timor, no Casino da Praia, seguido de um cortejo passando pelo largo Câmara, em direcção à estação dos caminhos de ferro.
Ao ano de 1945, na sede, a Sociedade Propaganda de Cascais celebrou a homenagem de Alberto Mourato, nosso director, que muito contribuiu nos vários dos cargos que desempenhou a favor da Sociedade Propaganda de Cascais.
Com a presença, dos seus colegas directores, Armando Vilar e Florindo d'Oliveira
Entrega do diploma da homenagem à Federação Portuguesa de Vela
Homenagem à Federação Portuguesa de Vela, na sede da Sociedade Propaganda de Cascais
O representante da Federação de Vela a receber o diploma das mãos do então Presidente da C.M.C.
Na sede da Sociedade Propaganda de Cascais foi celebrada a homenagem á Federação Portuguesa de Vela, em sessão solene, com a presença de diversas entidades oficiais, directores da Sociedade Propaganda, entre eles, Manuel Possolo, Armando Vilar e Abreu Nunes, como também o então presidente da C.M.C. , ao ano 1946.
Na sede da S.P.C.
Na sede da S:P.C.
Armando Vilar a discursar na cerimonia da homenagem
Homenagem ao Ministro do comércio Lombrades, na sede da Sociedade Propaganda de Cascais, com a presença do então presidente da C.M.C, os directores desta Sociedade, e com o discurso emotivo de Armando Vilar.
Cerimonia da Homenagem, na sede da S.P.C
A Sociedade Propaganda de Cascais, prestou homenagem ao arquitecto Filipe Figueiredo, arquitecto muito importante nas melhorias do Hipódromo da Gandarinha.
A homenagem foi celebrada na sede da Sociedade, dirigida pelo então presidente da C.M.C, membros da direcção da S.P.C., Armando Vilar, Abreu Nunes, Florindo d'Oliveira, e outros, assim como também das mais diversas individualidades. Ao ano de 1942
Escola Conde Ferreira
Em maio de 1945, a Sociedade Propaganda celebrou uma sentida homenagem à memória do Padre José Maria Loureiro, com a presença dos alunos da Escola Primária Conde Ferreira, na qual o Pároco foi professor oficial.
Participou na cerimonia o professor Cruz, Florindo d'Oliveira e outros membros da direcção da S.P.C., entre outras individualidades.
Em 1944 a Sociedade Propaganda de Cascais levou a cabo no salão da parada Sport. Club. uma merecida homenagem ao Capitão Raposo Pessoa , então presidente da Câmara Municipal de Cascais, pela sua presença e todo o apoio prestado nos mais variados eventos, e assim esta Sociedade poder angariar fundos para as caridades.
Discurso de Armando Vilar, presidente da Sociedade Propaganda de Cascais
Discurso de Abreu Nunes, director da Sociedade Propaganda de Cascais
Discurso do então presidente da Câmara Municipal de Cascais, José Pessoa
Homenagem a Pinto Sacavam, no salão nobre da Câmara Municipal de Cascais, com a presença dos directores da Sociedade Propaganda de Cascais, Armando Vilar, Abreu Nunes , acompanhados pelo então presidente da C:M.C., e ilustres senhores Cascaenses. Ao ano de 1941
Continuamos a trabalhar!